O marketing digital ganhou espaço há anos com a popularização dos gadgets e da própria internet, a proliferação e cada vez mais o interesse e a abrangência em relação ao público geral.
Nisso surgiu o inbound marketing, – uma estratégia que atrai o lead através de conteúdos relevantes – que tornou algumas ações do outbound marketing – flyers e mala-direta – obsoletas.
Apesar de as duas formas de fazer marketing serem diferentes, o objetivo é o mesmo. No entanto, as formas de chegar a ele, abordar os clientes, servir dentro da jornada do comprador e se comunicar são totalmente opostas. Veja:
O tradicional é interruptivo e vai direto ao cliente, seja por investigação, seja de forma reta e arriscada.
O digital visa que o cliente tenha prazer no conteúdo que consome sobre a necessidade, a solução e a decisão de compra para resolução. As ações digitais também saem na frente do trabalho tradicional pela questão financeira: mesmo com recursos mais escassos, é possível traçar e seguir uma estratégia digital.
O outbound marketing exige muitos gastos e grande infraestrutura – e as taxas de rejeição são altas por ele atuar de forma interruptiva, sem a permissão do consumidor.
O inbound marketing é uma análise contínua de ideias colocadas em prática e a serem executadas, podendo ser mudadas a qualquer momento para mais sucesso e maximização de ROI (sigla em inglês para Retorn On Investment ou Retorno Sobre Investimento) e número de leads e clientes.
Com a popularização da internet, muito tempo atrás, e das redes sociais, a população acostumou-se a ter voz. E isso não existe no outbound, além das pesquisas de satisfação.
No inbound, o receptor tem voz – comentários e compartilhamentos – e percebe que é ouvido, pois as ações são mudadas conforme a resposta do público-alvo.
As coisas são muito mais rápidas na internet, além de serem facilmente mutáveis. E o público-alvo sente isso, colocando-se em redes sociais, e-mail e demais ações: as pessoas geram visibilidade à marca o tempo todo, tiram suas dúvidas, consomem conteúdo educacional e muitas vezes compartilham conteúdo e produtos.
Esta última ação simplesmente não existe no marketing tradicional: antigamente, o máximo que os clientes faziam – mesmo no auge da satisfação com uma empresa – era comentar com a família sobre o produto e deixar a dica.
Outro diferencial no digital são as pessoas envolvidas: em campanhas de venda, telemarketing, distribuição de flyers ou ações de vendas, os funcionários geralmente não são da área de marketing e não buscam instrução para isso, agindo sob roteiro fixo.
Os profissionais do digital envolvidos em um planejamento, por sua vez, sempre são estudantes da área e estão atentos a como o trabalho é feito e às mudanças necessárias para manutenção do sucesso.
O marketing tradicional ainda tem seu espaço, mas algumas ações exigem muito investimento e infraestrutura física, o que é limitado.
Os meios digitais funcionam em um espaço ilimitado e total e imediatamente mutável – a internet.
Você atenta às ações tradicionais ou somente às digitais? Qual chama mais a sua atenção e mais lhe é conveniente? Comente e exponha a sua opinião.
Rapidez e voz ao Receptor
A estruturação das ações no marketing tradicional é definida e fica estancada, obedecendo ao planejamento e orçamento, podendo ultrapassar este último.
Como o dinheiro e o orçamento sempre são muitos importantes, a mudança no cenário atingiu empreendimentos de poucos recursos. Pelo mesmo valor, é possível conversar com um cliente em uma rede social sobre uma dúvida e postar uma promoção que ficará visível a todo o planeta.
20 de Março de 2024
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